quarta-feira, novembro 30, 2011

Dezembro em SDB

terça-feira, novembro 29, 2011

Ouvir
Há uma diferença entre querer que Jesus dê soluções e querer que Jesus seja a solução. O sermão de Domingo passado aqui.

segunda-feira, novembro 28, 2011

Orar a Palavra
As orações agora passam a estar aqui.
À mostra
O Outono ainda não acabou e as praias pequenas de Carcavelos já estão descascadas. O mar levou grande parte da areia e agora as rochas estão à mostra. Como que revelando que o prazer dos meses de sol é só uma porção do lugar. Ver isto é também um dos privilégios de morar perto do Oceano.

quinta-feira, novembro 24, 2011

Thanksgiving
Faz-nos falta uma Dia de Acção de Graças. Gratidão não é subserviência mas trabalho. Ironia deste ano de calhar num dia de greve.
Oração a partir de Marcos 5:22-34
Senhor, ao que está moribundo rogo-Te que venhas, imponhas as mãos para que sare e faças viver. É em Ti, Senhor, que temos a fé que salva. Em nome de Jesus, amén.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Oração a partir de Marcos 6:1-13
Senhor, é quando mais Te achamos da nossa terra que maior é a nossa incredulidade e menos obras maravilhosas podes fazer. Queremos receber-Te, Senhor, e confiamos na Tua tolerância e juízo. Em nome de Jesus, amén.

terça-feira, novembro 22, 2011

Oração a partir de Marcos 5:21-43
Senhor, tomas a nossa mão e dizes para nos levantarmos. O assombro dos outros acompanha o nosso serviço. Em nome de Jesus, amén.
Sermão de Domingo passado
Do texto sobre os porcos acelerados por demónios aprendemos que a fé em Cristo é apocalíptica, ameaçadora e anunciadora.
1. De Jesus os demónios aprenderam o Apocalipse (podem tentar fugir da presença de Cristo mas mais cedo ou mais tarde curvar-se-ão perante Ele).
2. De Jesus os donos dos porcos sentiram a ameaça (a economia daquele rebanho foi arruinada).
3. O ex-endemoninhado é chamado por Jesus a anunciar o que lhe aconteceu (ser missionário na sua terra).
O sermão de Domingo passado aqui.
Joaquim
Há quatro anos nascia o Joaquim, o segundo dos nossos genuínos gémeos falsos. O Joaquim foi a criança que se meteu no ventre da Rute sem darmos conta e que maiores transformações impôs à nossa vida. A Rute bem se queixava que andava cansada mas foi só seis meses depois da Marta ter nascido que numa consulta se apercebeu que estava grávida novamente. De três meses. Ligou-me para a Igreja de Moscavide onde estava a gravar canções para o disco IV e disse-me que tinha acabado de ter uma notícia que a ia fazendo desmaiar. Como me assustou primeiro quando me disse que vinha outra criança a caminho acabou por me soar a alívio. Depois, no regresso a casa o meu sentimento mudou um bocado. Foi o nosso primeiro rapaz que nos fez tomar decisões que, se não nos sentíssemos encurralados pelas circunstâncias, não teríamos coragem. A Rute deixou de trabalhar fora de casa o que é uma coisa que abraçamos hoje como fundamental na nossa família. Tornou-nos mais pobres mas muito mais ricos espiritualmente. Estávamos a comemorar o primeiro aniversário da Marta quando o Joaquim deu sinal de querer chegar. A Rute aguentou a noite e pelas seis da manhã disse que era hora de ir. Foi o primeiro filho a nascer-nos pela manhã, que é o meu período preferido para partos (10h30! deu para almoçar a seguir e tudo). Apesar de ser rapaz mostrou-se sempre mais piegas e dependente que as meninas e muito mais interessado no mimo dos pais. Temos menos treino nesta testosterona (que entretanto aumentou com o nascimento do Caleb) que ainda não parece virilidade promissora mas um homem também não se faz da noite para o dia. Se Deus quiser, temos tempo. Sou muito feliz pelo meu filhinho Joaquim.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Oração a partir de Marcos 5:21-43
Senhor, aproximamo-nos de Ti temendo e tremendo. A fé no Teu Filho salva-nos e vamos em paz curados de todo o mal. Em nome de Jesus, amén.
Marta
Há cinco anos nascia a Marta, o primeiro dos nossos genuínos gémeos falsos (porque nem gémeos chegam a ser). O parto terminado com o choro forte da criança foi uma bênção depois da Maria que nasceu sem sentidos. E recordo a minha alegria por aquela menina que não parava de berrar ao lado de outra Marta acabadinha de nascer na CUF. Outra novidade é que trazia algum cabelo. Duas semanas depois apanhou uma constipação que andava pela casa que lhe mereceu um internamento com bronquiolite e que ditou os primeiros três anos de vida de algumas dificuldades respiratórias. A Marta tem um ar meio esquimó e tirando as sobrancelhas nada há nela que seja fisicamente uma herança minha. Toda ela é lado da mãe, particularmente Tia Raquel. Costumo dizer que é a minha criança que é um mistério para mim. Feitio, inclinações, humor. Talvez para fazer justiça à personagem bíblica de onde vem o nome, revela-se ultimamente uma menina de trabalho. Só quer ajudar, arma-se em mãezinha da casa, toda em jeitos de auto-suficiência. Sou muito abençoado pela vida desta minha querida filhinha.

sábado, novembro 19, 2011

Para o sermão de amanhã
Depois da Tempestade podemos pensar numa oposição entre a serenidade recente no mar e a inquietação nos discípulos. Fazendo grandes coisas nas condições atmosféricas Cristo faz também grandes coisas no coração dos homens. Temer o mar é normal mas temer o Deus que manda no mar inaugura outra dimensão de temor. Por isso no texto bíblico de hoje, em que um feroz endemoninhado é curado, continuamos a aprender sobre os efeitos de estarmos na presença de Jesus. Não há indiferença possível quando estamos com Ele.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Oração a partir de Marcos 5:1-20
Senhor, ficar contigo também pode ser ir para casa e anunciar aos meus as grandes coisas que me fizeste e a misericórdia que me tiveste. Que todos se possam maravilhar. Em nome de Jesus, amén.

quinta-feira, novembro 17, 2011

Oração a partir de Marcos 5:1-20
Senhor, até os endemoninhados correm para Te adorar. Dá-me pressa maior e gratidão mais sincera. Tenho tudo contigo, Senhor. Em nome de Jesus, amén.

quarta-feira, novembro 16, 2011

Miguel e João
Acabei de ler "Do Sentimento Trágico da Vida" do Miguel de Unamuno (já lá vamos) e comecei o "Coelho Enriquece" do John Updike. Custa-me no segundo que o talento esteja tanto na reportagem sexual. Não que a carne não conte. Certamente que sim. Mas quando a maior introspecção de uma personagem é ganha sobretudo a partir da sua luxúria pessoal sabemos que muita excitação ficará de fora. Do desejo humano só parte é terreno da cópula. Vamos prolongar o benefício da dúvida que ainda nem a página 100 se chegou. Os Céus me acompanhem que desabituei-me das lamúrias da geração da Revolução Sexual.
Oração a partir de Marcos 2:1-12
Senhor, levanto-me e ando porque curas-me. Senhor, levanto-me e ando porque me perdoas. Senhor, curas-me porque me perdoas. Nunca tal vimos. Vemos isto e glorificamos-Te, Senhor. Em nome de Jesus, amén.

terça-feira, novembro 15, 2011

Quando os demónios ensinam
Li pela terceira vez as "Screwtape Letters" do C.S. Lewis ("Vorazmente Teu" na melhor edição em Português, da extinta editora Grifo - muito difícil de encontrar nas livrarias). Não dá para não voltar a celebrar. Que livro! Como não fazer de C.S. Lewis um génio e um santo?
É útil comparar Lewis com Chesterton. Chesterton chegou antes e fez primeiro muito daquilo que Lewis viria a fazer. Percebeu que os intelectuais sem fé também precisavam de missionários e que o caminho devia ser o da integridade lógica e o da criatividade literária. Por isso não haveria “The Abolition of Man” de Lewis sem o “Everlasting Man” de Chesterton, apenas para citar um dos exemplos mais óbvios. Mas também é verdade que Chesterton era linha avançada do exército enquanto Lewis é posto de comando. Quando Chesterton estralhaça a ilógica dos ateus transmite-nos mais prazer que responsabilidade e quase sentimos pena dos ímpios. Isso explica que Chesterton não precise de falar muito da Bíblia porque a incoerência dos irreligiosos basta-lhe. Mas Lewis vai mais fundo (ou não contrastasse o seu protestantismo com o catolicismo de Chesterton): o que escreve está ensopado na Palavra. Chesterton escreveu justíssimos clássicos (Orthodoxy, os Contos do Padre Brown, o incontornável The Man Who Was Thursday) e chegou a prever o futuro das inconsistências pós-modernas mas só Lewis seria capaz destas Screwtape Letters.
Um Demónio Veterano escreve cartas ao Demónio Principiante acerca da melhor maneira de atormentar um jovem da Inglaterra da Segunda Guerra Mundial. Além da força da ideia, a escrita é directa e cheia de humor e o ritmo habilíssimo e poupado (nunca lemos as cartas do Principiante). Lewis domina a técnica e desaçaima as ideias que correm livres. Na prática fala-se de tudo, do amor à política, da economia aos vícios, do casamento ao trabalho, de Deus e do Diabo. O extraordinário é que ao mesmo tempo que encanta pela graça Lewis endoutrina. Quantos livros criam fé em leitores que apenas lhes pegam por prazer? Por muito que perturbe alguns a ideia de uma discreta catequese literária a verdade é que se torna impossível não reconhecer às Screwtape Letters a matéria de que se faz as obras-primas. E talvez devamos aproveitar o embalo para recordar que o História da Literatura também se fez a pretexto do ensino da religião. O que seria o nosso Mundo sem, necessariamente, a Bíblia, as Confissões de Agostinho, A Suma de Tomás de Aquino, A Divina Comédia de Dante, O Paraíso Perdido de Milton ou o Temor e Tremor de Kierkegaard, apenas para citar alguns exemplos?
“Os demónios convencem-nos de que, em todas as experiências que nos podem tornar mais felizes ou melhores, só os factos físicos são «reais», enquanto os elementos espirituais são «subjectivos».” Esta frase é um bom exemplo da substância das Screwtape Letters – para reconhecer a verdade mais profunda é preciso uma imaginação que a solte da sofisticação estéril do nosso pragmatismo actual. Ou seja, as aulas dos professores diplomados são insignificantes perante o que muda em nós quando lemos cartas entre seres alados. É quando a Academia perde a fé que os cristãos mais se divertem. Cada risada em “Vorazmente Teu” é chaga na carne do Diabo. O nosso credo também passa por aqui.
Ouvir
Jesus acalma o poder da tempestade para mostrar um maior e mais assustador: o Seu próprio poder. O sermão de Domingo passado aqui.

sábado, novembro 12, 2011

Para o sermão de amanhã
Durante a tempestade os discípulos estão assustados mas agora, depois de Jesus a sossegar, ficam em pânico. A autoridade do Filho de Deus é um assunto sério.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Apollo 18


















Apollo 18 é a receita de Paranormal Activity aplicada na lua. Um meio caminho entre Blair Witch e Alien. Como está tão arrumadinho nesta prateleira acaba por não funcionar mal. Não dá mais do que promete nem promete mais do que dá. E sabe agarrar-se bem a factos verdadeiros que apimentam o mais delirante da ficção.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Uma data importante
Há doze anos começava a namorar com a minha mulher. Era um rapazola desajeitado e presunçoso que acabava de roubar a miúda a um amigo. Hoje, quando aconselho pessoas que vão casar, sinto-me sempre na obrigação de explicar a ilógica do namoro. Na Bíblia só há noivado. O namoro é um daqueles males modernos que devemos aceitar com humildade e simultânea desconfiança. Eu também fui narcisista, irresponsável e negligente como todos os namorados são. Doze anos depois, ao aperceber-me que a miúda que me aturou ainda está ao meu lado, concluo que vivo uma espécie de milagre quotidiano. O de ter uma mulher que me aceita pela Graça de Deus e não pelo que sou. O melhor do meu namoro foi ter sido transformado em casamento.

terça-feira, novembro 08, 2011

Ouvir
Jesus acha que ouves de menos, que te distrais demais e que não tens a dimensão das coisas. O sermão deste Domingo aqui.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Para o sermão deste Domingo
Quando Jesus fala de luz na noite confere-lhe uma finalidade óbvia: o que está encoberto deve ser revelado. Não é possível pensar na fé sem esse sentido de fim, de um efeito que provoca no exterior. Hoje, por muito que nos atraia a ideia de interioridade no que diz respeito às nossas convicções mais profundas, não podemos ler este texto bíblico sem um incómodo - afinal aquilo em que acreditamos é para ser visto por aqueles que podem não acreditar no mesmo.

quinta-feira, novembro 03, 2011

Poupar
Porque também foi Dia da Poupança na segunda-feira fica um incentivo.

quarta-feira, novembro 02, 2011

Oeiras in Time
O artigo da Time Out da semana passada sobre Oeiras causa-me sentimentos contraditórios. A Ana Dias Ferreira fez um grande trabalho e se, por um lado, há justiça feita em mostrar a muitos a beleza do lugar onde vivo, por outro, os residentes gostam de ter essa beleza como um segredo. Daqueles que quanto mais à vista ficam mais intocados estão. É claro para os oeirenses que Oeiras não é um subúrbio de Lisboa. Quando muito Lisboa é o lugar onde por enquanto muitos ainda temos de trabalhar. O teste é fácil: quantos habitantes de Oeiras querem viver em Lisboa? Muito poucos. Por último e felizmente, a jóia da Coroa foi esquecida neste artigo. Não há uma única linha sobre o bairro de Nova Oeiras.

terça-feira, novembro 01, 2011

Ouvir
A Parábola do Semeador transforma-nos de escravos da auto-estima em árvores carregadinhas. O sermão de Domingo aqui.