sexta-feira, março 29, 2013

Hoje estamos juntos às 20h na Lapa
Para recordar a morte do nosso Senhor. São bem-vindos (aqui).
Estavas lá?


quarta-feira, março 27, 2013

Livros (Tolentino, Henry James, Packer e Martyn Lloyd-Jones)
Em nenhuma parte a Bíblia nos diz que temos de ser amigos de toda a gente. Diz uma coisa distinta, que devemos amar os nossos inimigos. Na prática significa que somos chamados a amar pessoas que não gostamos. A ironia é que a influência da Bíblia ajudou a que o amor se tornasse uma palavra incontornável, mesmo para os que não crêem em religião alguma. E essa ironia continua no facto de, ao vivermos numa cultura tão marcada pela ideia de amor (nenhuma outra no mundo é tão obcecada pelo tema), parecer que de repente a amizade se tornou uma coisa de segunda categoria. O livro de José Tolentino Mendonça, "Nenhum caminho será longo", parte desta estranheza. "Cada vez menos se sabe do que falamos quando falamos de amor (...) Quase por automatismo adoptamos o vocabulário do amor, que corre o risco de se tornar uma gramática sonâmbula." E parte muito bem, com a tarefa de acordar os que dormem em pé.
O inglês é mais pegajoso que o português no que diz respeito ao uso da palavra amor. No inglês ama-se uma pizza tão facilmente como se ama um filho. No português mede-se mais antes de dizermos amor, o que não é sinónimo de se amar menos em português do que se ama em inglês. A maneira como se usa a palavra amor talvez funcione como termostato espiritual de uma língua, ou pelo menos de um temperamento. E essa avaliação ganha mais pertinência se juntarmos ao debate a amizade. Até porque o contexto das chamadas redes sociais tem banalizado a palavra amigo. O livro do José Tolentino Mendonça põe-nos a pensar na importância das palavras bem como na importância do que sentimos a partir delas. Vale muito, muito a pena.


















A Assírio & Alvim pertence agora à Porto Editora mas, graças a Deus, o Manuel Rosa continua tão irrequieto quanto antes. Viva a Documenta! Viva a Sistema Solar! A mesma excelência de edição permanece, indo dos mesmos rigores de catálogo, passando pela irrepreensibilidade gráfica e acabando no critério da escolha dos autores.
"O Mentiroso" de Henry James é um livro pequeno e crocante. É verdade que a crocância de Henry James apela a mastigações mais lentas porque o que interessa é o que acontece dentro das personagens e não tanto o que acontece fora delas. Mas James entusiasma-me onde nunca Proust me entusiasmou, talvez porque não faça da interioridade (detesto a palavra) um pretexto para a meta-história - simplesmente aí coloca a acção (bottom-line: a escrita de James tem uma acção que até pode ser interna, mas está lá). "O Mentiroso" mete um pintor a ter de lidar com uma antiga apaixonada que entretanto se casou. Agora cabe-lhe pintar o retrato do tal marido. Tudo pode dar certo neste livro e dá mesmo.


















 Os Puritanos são os maiores, capítulo trezentos e noventa e um. No meu último aniversário a minha mulher ofereceu-me dois volumes dos Puritan Papers. Os Puritan Papers reúnem o material de umas palestras anuais em que participavam teólogos protestantes ingleses eminentes como J.I. Packer e Martyn Lloyd-Jones. Os temas eram sempre familiares à memória dos puritanos (e isto durante a década de 60 onde as modas andavam noutra) mas não só. Os dois volumes que li trataram de assuntos como Calvino e o Calvinismo, arminianismo, presbiterianismo, a Igreja de Inglaterra e sua história, a relação do protestantismo com o passado, e a vida de alguns pregadores célebres como Whitefield, Spurgeon, entre outros. A leitura é diversa e a virtudes desta colecção é dupla por mostrar os afectos de quem escreve e apresentar os assuntos que são escritos. Eu, que já era fã de Packer e Lloyd-Jones, tive uma introdução deles a temas com os quais não estou assim tão familiarizado. Sobretudo Packer tem uma análise tremenda para em pouco conseguir expor as linhas-mestras sobre os assuntos em reflexão. Aprende-se muito com os Puritan Papers.


terça-feira, março 26, 2013

Ouvir
Encontrarmo-nos agora com Cristo, graças à ressurreição que nos preparamos para celebrar, é o que nos permite desejar coisas que por enquanto nos parecem improváveis e desinteressantes. Se não nos sentimos capazes de buscar o que está alto, deixemos que o alto nos busque a nós.
O sermão de Domingo passado aqui (clicar em cima de aqui).

segunda-feira, março 25, 2013

R de ressurreição
Há dois anos fizemos na Igreja uma mixtape pascal que distribuímos no Domingo de Ramos. O objectivo foi juntar cânticos antigos e novos, excertos de pequenas entrevistas e de textos bíblicos para entusiasmar para a semana que antecede a celebração da morte e ressurreição do Senhor Jesus.
Ontem levámos uns exemplares físicos para a Lapa que oferecemos. É um objecto muito simples mas que, creio, continua a ser útil e bonito. Ouçam-no aqui (clicar em cima de aqui) ou saquem-no aqui (clicar em cima de aqui).


sexta-feira, março 22, 2013

Sete razões para ler "Center Church" de Tim Keller

1. Para uma geração que tende a odiar a ideia de manuais este livro pode bem ser o manual para o ministério cristão urbano.
Provavelmente uma boa parte dos cristãos evangélicos já começa a entediar-se com a moda da palavra cidade. É cidade nos nomes de igrejas, é cidade nos sermões dos pastores, é cidade nos temas das novas tendências. Mas não devemos atirar fora o bebé com a água do banho. Pensar na cidade não é uma coisa recente no cristianismo. Basta lembrar que o termo pagão originalmente significa pessoa do campo. A fé cristã defendeu parte do seu significado na oposição às superstições rurais. Por isso, e tendo em conta o desenvolvimento contemporâneo da importância das cidades (e cidades cada vez maiores por todo o mundo), vale a pena reflectir biblicamente acerca de pregar-lhes o evangelho de modos adequados. "Center Church" é quase um calhamaço mas que se lê levemente. Nele está o essencial da obra escrita e pregada de Tim Keller. Ler "Center Church" não substitui ler os outros livros de Tim Keller mas se o autor fosse uma disciplina da Universidade, diria que esta era a obra essencial.

2. Este livro inspira a trabalhar mais.
É óptimo que um livro inspire. Mas é ainda mais óptimo quando um livro inspira a trabalhar. É quase impossível ler "Center Church" e não querer aplicá-lo. "Center Church" foi escrito para ser lido porque foi escrito para ser praticado.

3. Este livro confronta e até muda algumas das nossas opiniões.
Dou um exemplo a partir de algumas reservas pessoais que tenho. As reticências que coloco a uma ênfase ao trabalho social da igreja foram não apenas mencionadas em "Center Church" como desafiadas. O mesmo em relação à cooperação interdenominacional entre igrejas evangélicas. Ao ler o livro não mudei radicalmente de opiniões mas não posso dizer que elas se mantiveram iguais.

4. Este livro trata com elevação quem discorda.
Isto impressiona-me sempre (e, como dizia aquele papagaio espanhol das estações de serviço, ao pensar em Tim Keller digo: quiero ser como tu!). Tim Keller discorda sem nunca desconsiderar e consegue mostrar os pontos fortes dos seus adversários. É um serviço público para cristãos e não-cristãos. Livros destes enriquecem leitores e sociedades.

5. Ler este livro faz querer ler outros livros.
E, vindo do ponto anterior, inclusive os livros com os quais Tim Keller discorda. Para poder ser como ele e aprender até com adversários. Tim Keller é uma grande escritor porque é um grande leitor. Lê cristãos com quem concorda, lê cristãos com quem não concorda, lê não-cristãos com quem concorda, lê não-cristãos com quem não concorda. E aprende sinceramente com todos. Ler "Center Church" é uma garantia de ler além de "Center Church".

6. Ler este livro conta-nos uma das histórias mais animadoras a acontecer no cristianismo actual.
É verdade que muitas das melhores histórias cristãs de hoje acontecem em lugares onde a imprensa não é tão ágil. Por isso algumas das melhores histórias cristãs de hoje chegam mesmo a não ser contadas. Mas no Ocidente a história da Redeemer Presbyterian Church, pastoreada por Tim Keller em Manhattan, deve ser conhecida e imitada. Até para nos provar que uma grande cidade moderna não tem de ser por natureza anti-cristã. Há vida além da Babilónia.

7. Este livro quando trata da experiência de Tim Keller está interessado na nossa.
Tim Keller não escreveu "Center Church" para esfregar o seu sucesso na nossa cara. Mas para que possamos ser tão ou mais bem-sucedidos que ele. O objectivo não é inventarmos Manhattans para a nossa igreja mas oferecermos Cristo às nossas cidades. Este livro é para mim a maior urgência editorial cristã de 2013.


quinta-feira, março 21, 2013

Ver
O programa do Canal 2 que mostrou no Dia do Pai três rapazes, três raparigas e uma gata preta já pode ser visto aqui (clicar em cima de aqui).

quarta-feira, março 20, 2013

Ouvir
O Pessoal e Transmissível da TSF de ontem pode ser ouvido aqui (clicar em cima de aqui).

terça-feira, março 19, 2013

Dia do Pai, round 8
Já há oito anos que tenho experiência com o Dia do Pai na perspectiva do utilizador. Neste, quis Deus que uma equipa de reportagem do programa evangélico do Canal 2 viesse cá a casa para entrevistar a família. Foi uma oportunidade única até porque trabalhei nestes programas durante mais de uma década e nunca tinha sido eu o entrevistado. Estive com ex-colegas que aprecio e admiro (a Sara, o Antony, o Vital e, depois na edição, o Manel) e que durante sete minutos e meio colocaram  literalmente o foco em nós. Quando a Sara estava a ensaiar a entrevista com os miúdos, que estavam todos inchados com a ocasião, perguntou-lhes quais as coisas boas que o pai lhes fazia. E nesse segundo eu pensei na minha disponibilidade de tempo tão débil para eles; na paciência que diariamente peço a Deus por achar que, ainda que me enlouqueçam, merecem mais de mim; em todos os jogos, brincadeiras e aventuras que já planeei com eles e nunca concretizei; e da certeza absoluta que podia ser um pai muito, muito melhor. Fiquei suspenso à espera que a resposta deles me desmascarasse à grande escala. Mas os meus miúdos, sem hesitar, responderam que eu brincava com eles e que nunca os deixava sozinhos. E foi daqueles momentos em que me apercebi que a graça de Deus usa de grande elasticidade quando se reporta aos factos e pessoas que amam são sempre mais generosas do que deviam e a consciência do imerecimento de quem anda nesse circuito é o que nos faz andar para a frente. Os meus filhos corrigiram-me num elogio sincero e isso é daquelas coisas que se vive entre um alívio público e uma lágrima privada. Os meus filhos são muito bons e Deus ainda mais.
Ouvir

É fácil pensar que somos manipulados através de líderes arrogantes. Mas o risco aqui é diferente: sermos manipulados por líderes aparentemente humildes.
O sermão de Domingo passado aqui (clicar em cima de aqui).

segunda-feira, março 18, 2013

Querem um teledisco?



Eu dou-vos um teledisco.

sexta-feira, março 15, 2013

Papa
Ontem estive no Canal Q a falar sobre o novo Papa. A partir dos 19'40''.


quinta-feira, março 14, 2013

Estive com o Alvim há mais de um mês
E conversámos muito tempo mas aqui está um resumo em 5 mns (a partir dos 5'').


quarta-feira, março 13, 2013

Banalidade e beleza
A maneira como o Nuno Costa Santos edita a sua poesia parece-me semelhante à maneira como edito a minha música. Quando estamos juntos vai-me passando mais um pequeno livro dele que ainda não tinha, como lhe vou passando os meus discos. As tiragens costumam ser modestas, como o melhor do do it yourself, ao mesmo tempo que o cuidado gráfico é exemplar. O ritmo do Nuno é tão frequente quanto subterrâneo, passando por baixo das agendas editoriais. Quando nos oferece um dos seus livros já não nos surpreende por mais um volume do qual não nos tínhamos apercebido porque já estamos habituados a esse trânsito primeiramente como um ciclo de amizade.
Ontem trouxe para casa "Às vezes é um insecto que faz disparar o alarme". O título revela logo aquela mistura sensibilíssima de banalidade e beleza que o Nuno tem escolhido para si (banalidade é aqui não o desinteressante mas um jogo de aparências que do corriqueiro saca o improvável). A beleza funciona não como um contraponto mas como uma conclusão. O equilíbrio do Nuno é solitário (uma palavra muito dele) e caleidoscópico (veja-se a quantidade de registos diferentes que amealha entre tv, rádio, escrita, teatro, net e outros). É também isto que faz do Nuno um nome que parece evidente (os mais atentos sabem que já o viram em algum lugar) mas ao mesmo tempo escondido (na sua semi-omnipresença o Nuno é muito difícil de categorizar).
Vinha pelas ruas da Lapa a ler o livro e um cidadão de fala inglesa avisou-me para ter cuidado com o que pisava. O poema que lia era "Podia ser o fim do medo" e tem uma parte que diz:

E se eu vos falar num sofrimento mais longo e
distendido, não do horror instantâneo das obsessões e
fantasmas, ao sofrimento que merece ser vivido por ser
o negativo do deslumbre da vida, essa vida que não é
não só o prazer que vendemos a nós próprios como uma
competência de agência premiada no estrangeiro.

E se eu vos falar do fim do medo, do regresso aos
pequenos gestos, aos poemas inacabados, ao amor por
aprofundar, ao futebol da infância, ao dicionário das
primeiras palavras, ao canto dos pássaros na cidade.


É muito bonito.

terça-feira, março 12, 2013

Ouvir
Cristo estar no centro não é uma garantia de quietude mas de orientação. Há estrada para percorrer.
O sermão de Domingo passado aqui (clicar em cima de aqui).

segunda-feira, março 11, 2013

Março na Igreja


sexta-feira, março 08, 2013

Na reunião de ontem
Não é difícil para quem cresce na igreja enganar-se acerca dela. Temos andado a conversar sobre isto na Lapa. Ontem na reunião alguns dos que estavam tinham uma relação tão próxima com a igreja quando eram miúdos que ela lhes servia inclusivamente de recreio. Um à parte: creio que uma bênção dos que cresceram na Igreja Baptista de Queluz foi a de podermos brincar no mesmo espaço em que louvávamos, sem ser necessariamente em simultâneo. Isso explica, por exemplo, que o espaço da religião se tornasse mais tarde o espaço do punk rock e que hoje possamos ser sérios e com naturalidade fazer figuras a seguir (como comprova a ida ao 5 Para a Meia-Noite esta semana). Com isto não quero dizer que é fácil a convivência entre adoração e a descontracção mas que, pelo menos para mim e outros, não crescemos a achar que a igreja era o espaço onde muitas coisas não se podiam fazer. Claro que muitas coisas não se podiam fazer na Igreja Baptista de Queluz mas felizmente quando pensávamos nela era primeiro o lugar onde muitas coisas podíamos fazer. Estão a ver o potencial de entusiasmo e alegria que isto oferece a miúdos? Uma das minhas orações é que a igreja onde os meus filhos crescem não lhes permita todas as coisas que lhes passam pela cabeça mas que, ainda assim, seja um lugar em que o que não podem perde para o que podem.
Durante a reunião a Eunice disse uma frase muito importante que resumiu algumas das maiores dificuldades que viveu na igreja onde cresceu: "não estava preocupada com as ofensas que as pessoas faziam a Deus mas estava preocupada com as ofensas que as pessoas faziam a mim." Apercebermo-nos disto não é relativizarmos as falhas dos outros mas ganharmos mais misericórdia para elas. O Filipe disse que para ele é recente compreender que a igreja não é acerca de nós na medida em que Cristo é que está no centro. É só quando Cristo está no centro que a igreja pode ser nós.
O Manel ainda partilhou que fazer parte da igreja lhe tem ensinado que a nossa visão do possível está sempre aberta a negociações. A igreja vai mostrando que o que antes julgávamos impraticável pode tornar-se realidade. Vemos isso precisamente nas pessoas que já juraram a pés juntos que nunca se associariam a qualquer coisa remotamente ligada a uma igreja evangélica e que depois acabaram por vir até uma e a sentirem-se bem lá.
Estas reuniões de quinta-feira são preciosas. A minha fé tem sido muito fortalecida por conhecer a vida dos meus irmãos e por aprender com as palavras deles nestes encontros.

quinta-feira, março 07, 2013

Corações duros
Em Setembro fui à Conferência Fiel (um encontro de evangélicos) e escrevi no caderninho, por causa de uma qualquer sessão que falava do risco de corações duros, "Rocha no coração, rocha no miolo, rocha no rim - tá ruim". Ontem fui com os meus companheiros cantar ao Markl um resumo da coisa.


terça-feira, março 05, 2013

Ouvir
Nós podemos ter nascido dentro da igreja mas para que a igreja nasça em nós precisamos de compreender que não a possuímos – pertencemos-lhe como resultado da morte de Cristo no nosso lugar.
O sermão de Domingo passado aqui (clicar em cima de aqui).

segunda-feira, março 04, 2013

Uma semana de datas
- Hoje este blogue faz dez anos. O plano inicial era ter uma edição em livro mas atrasou-se. Se Deus permitir, este ano ainda poderá acontecer no papel algo que celebre o que aqui acontece digitalmente há uma década.
- Amanhã a minha mulher faz anos.
- Na quarta-feira vou ao Cinco Para a Meia-Noite e comigo vai boa parte da melhor música portuguesa do momento.

sexta-feira, março 01, 2013

Esta série de textos do Tracy é muito boa
No primeiro (clicar em cima de primeiro), só o primeiro parágrafo chega para mostrar que estamos perante alguém que sabe detectar e contar uma história:

I remember when Iwas about six-years old I had to climb a short flight of fourteen stairs to goto my bedroom.  About midway up theflight I would close my eyes and hold the handrail.  I would keep my eyes closed until I reached the top of the stairs and after I turneddown the hallway towards my room.  Iwas afraid until I made the turn.  Atthe top of the stairs my parents had a large, framed photograph of PresidentKennedy and his wife Jackie.  I hadno idea who they were at that age but the way the light hit the photo creepedme out.  It was one of those photoswhere the eyes seem to follow you around the room.

No segundo (clicar em cima de segundo), a ênfase vai para os riscos de um cristão se viciar em teorias da conspiração.

For years I had mentallymixed a salad of prophetic possibilities and global-news-events ingredients intomy head and I dished them out to my friend while we ate sandwiches in hiscar.  I leaped ominously from onesentence to another and from one topic to another with no real point being made.  In hindsight now, I am sure I soundedlike a river of sound bytes from youtube. He nodded his head thoughtfully and tried to steer the conversation tothe sandwiches we were eating.  Myfriend could not get in a word sideways to me.  I never took a breath or slowed down and just kept pouringout possibilities that were likely to happen because they seemed to fit withevents around the world.

 O Tracy tem um talento único em contar uma história ao mesmo tempo que partilha a sua fé com graça (muita graça). Com aquele tempero adicional de surpresa no enredo. Porque surpresa no enredo, mais uma vez, tem a ver com a graça de Deus. I was looking for God to show up while watching global events, and guess what, He showed up.  Not at all in the way that I had expected though.