sábado, abril 28, 2012

Para amanhã
Vindos de um assunto tão difícil como o divórcio este episódio em que Jesus abençoa os pequeninos pode parecer um aligeirar no tom do Evangelho de Marcos. Se assim pensarmos não podíamos estar mais enganados.
Amanhã todos são bem-vindos a SDB a partir das 10h30.

quinta-feira, abril 26, 2012

Pais perfeitos (preparando o sermão desta semana)
Coisas que homens sábios dizem sobre o texto em que Jesus abençoa os pequeninos (Marcos 10:13-16), indignando-se com os discípulos que impediam os pais de os trazer:

Maclear: "Ao tomar as crianças nos braços Jesus fez mais do que Lhe foi pedido."

A.T. Robertson: "Há pais que vão ter de responder a Deus por terem mantido os seus filhos longe de Jesus."

Matthew Henry: "Não se trazem crianças a Jesus apenas quando estão doentes."

Este é um dos assuntos mais importantes da minha vida. Trazer os meus pequeninos a Jesus. Fazer parte de uma comunidade cristã que sente o desafio é meio caminho andado. Se não somos pais perfeitos pelo menos somos preocupados.

quarta-feira, abril 25, 2012

Celebrar
 













Porque viver em Democracia é um privilégio.
Ouvir
É urgente sabermos o que Jesus diz sobre o divórcio. O sermão de Domingo passado aqui.

segunda-feira, abril 23, 2012

Liberdade












Chuck Colson partiu para o Senhor. Chuck Colson passou de patife de Watergate a defensor dos presidiários americanos. Por se ter tornado cristão na cadeia. Uma vida cheia.
Mais bem-aventurada coisa é dar que receber
 















Os Pontos Negros têm um disco novo. Saca-se aqui.

sábado, abril 21, 2012

O sermão de amanhã
Se na semana passada falámos do Inferno este Domingo falarmos no divórcio vai parecer normal. Não o fazemos para efeito choque mas porque o Evangelho de Marcos assim o pede. Haja coragem e fidelidade.

quarta-feira, abril 18, 2012

Stott, Updike, Tolentino
- O facto de John Stott ter partido o ano passado sem que nunca tivesse lido um dos seus livros revelou-se produtivo. Pelo menos três já foram num espaço relativamente curto de tempo. O último foi "Cristianismo Autêntico" (Basic Christianity), um breve volume sobre os aspectos centrais da fé escrito no final dos anos 50. Stott dedicou muita da sua vida aos universitários e isso explica uma cultura de interpelação aos estudantes que marca o movimento evangélico das últimas décadas para a qual o autor foi uma contribuição muito significativa (se não mesmo a maior). A minha percepção ao ler "Cristianismo Autêntico" é essa, a de uma palestra numa universidade britânica durante a década de 60. E digo isto sem qualquer paternalismo cronológico. Este livro merece ser lido por quem se interessa por Jesus e deseja uma amostra geral mas firme do que os evangélicos crêem. Não é literariamente encantador nem especialmente criativo, talvez porque na sua época era mais importante emagrecer a fé cristã aos seus essenciais, saindo do espectro da ainda dominante religiosidade nominal. As obras apologéticas mais populares de hoje (como o "The Reason For God" de Tim Keller, por exemplo) procuram mostrar mais nuance e piscar o olho à literatura dita secular para contrariar a alienação intelectual ainda atribuída aos evangélicos. Mas sem homens como Stott não teríamos aqui chegado. Um clássico.
- "Coelho Enriquece" de John Updike dispensa grandes apresentações. Reconheço que o meu puritanismo ganha raízes mais profundas. Updike é imenso mas o efeito perverso do talento que investe nas descrições sexuais realmente perturba-me. Sei que provavelmente serei o único a dar parte de fraco nestas matérias mas hoje de bom grado obliterava nos génios literários contemporâneos o oleamento das juntas sensuais. Porque antes de leitor sou cristão e a maneira como vejo não precisa de ficar refém do existencialismo lúbrico dos soixante-huitards. E isto não tem nada a ver com censura ao erotismo que da última vez que abri a minha Bíblia ainda lá estava Cantares de Salomão. Simplesmente "Coelho Enriquece" não precisava de minúcias ginecológicas para ser o portento que é. Faltava um Diácono Remédios à nossa crítica e eu não me importo de ser o tal a dizer "não havia necessidade".
- "Pai Nosso Que Estais na Terra" do Tolentino de Mendonça. Tolentino did it again. Se eu tenho tudo para embirrar com o slogan promocional da capa ("O Pai Nosso aberto a crentes e não-crentes") a verdade é que não posso deixar de reconhecer o feito. O Tolentino consegue-o. Fala da oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos de um modo que, pelo menos, tem tudo para criar curiosidade nos que não são discípulos. Seguindo a tradição que continuou no recente "Tesouro Escondido", aqui estão novamente a sugestão e a profundidade. O Pai Nosso é um dos assuntos mais batidos de dois mil anos de fé cristã e o Tolentino consegue pôr-nos a reflectir com a frescura da primeira vez. Se a obra do Tolentino já é absolutamente incontornável no que de melhor Portugal tem hoje para oferecer, é razoável esperar uma geração nova que se dedique a aprender com ele.




terça-feira, abril 17, 2012

Ouvir
Quando Jesus usa partes do nosso corpo como causas de tropeço Ele não pretende dizer: cuidado com os pecados que vos metem nojo! Totalmente o contrário. Cuidado com os pecados que praticam como se fizessem parte do vosso corpo. Cuidado com os pecados que vocês confundem com vocês mesmos. Cuidado com aquilo que associam à vossa identidade mas que afinal apenas é uma personalidade de alguém perdido espiritualmente. Dá para sentir o arrepio na espinha?
O sermão deste Domingo passado aqui.

segunda-feira, abril 16, 2012

Tele-Patrão
O dia 3 de Junho aproxima-se. E o facto de se falar sobre a presença de um teleponto auxiliando a E Street Band só torna as coisas mais excitantes. Porque no caso do Bruce Springsteen mais que espontaneidade conta o serviço. Chamemos-lhe ética de trabalho, se quisermos. O impacto do rock do Boss também é uma questão de acreditar no valor de manter um emprego.

sexta-feira, abril 13, 2012

Para o sermão do próximo Domingo
Se existem textos bíblicos que parecem pregar-se a si próprios este é um deles. De como Cristo progride da valorização do pequeno para o elogio da mutilação em defesa da eternidade é o nosso objectivo nesta manhã em que nos abeiramos destes nove versículos finais do capítulo nove do Evangelho de Marcos. Temos de reconhecer que há um tom, no mínimo, radical nas palavras de Jesus. Inferno, amputação, fogo permanente. O assunto é sério.
O valor da morte de Jesus em nosso lugar também se aprecia a partir do sofrimento que por ela é evitado. As palavras de Cristo podem ser duras porque resultam de um amor disposto ao sacrifício.

terça-feira, abril 10, 2012

Ouvir
As mulheres que vão ao túmulo têm uma entrega pelo Jesus morto que não temos pelo vivo. Antes de aprendermos com a sobrenatural Ressurreição vale a pena aprendermos com o exemplo humano destas mulheres.
O sermão de Domingo passado aqui.

segunda-feira, abril 09, 2012

Dogma
Em 34 anos o dia mais próximo que fiquei da infalibilidade papal: John Piper orou ontem pela Igreja Baptista de SDB.

sábado, abril 07, 2012

Amanhã Há um R de Ressurreição em SDB.

sexta-feira, abril 06, 2012

Henrique
Em dia de recolhimento pascal as palavras do Henrique Raposo no Expresso são de uma imerecida generosidade. Escreve sobre a Igreja Baptista de SDB como "um canteiro de fé nesta aridez de marquises e alcatrão" (e nessa mesma página 29 vale a pena ler também o Rui Ramos dizendo que "o cristianismo tem a ver com a realidade da ressurreição, e não simplesmente como uma fábula edificante").

quinta-feira, abril 05, 2012

Quinta-Feira Santa
O Padre António Vieira resumiu tudo quando, a pretexto de João 13:1-17, falou das "mãos de Deus nos pés do homem". O Apóstolo Pedro ainda tentou humildemente recusar que Jesus lhe lavasse os pés mas Cristo insistiu mostrando que a modéstia não deve ser uma recusa do sacrifício de Deus por nós.
Em casa
 

Um convite
Não existe heroísmo algum em um Pastor Baptista convidar amigos que não tenham fé a assistirem a um serviço de culto na Igreja. A minha tentativa agora é aliciar com o facto de amanhã, no serviço de Sexta-Feira Santa às 19h, poderem fazê-lo sem terem de me ouvir o sermão. Porque nos recolhemos apenas em oração, canto e leitura da Palavra. O meu pedido é apenas darem uma chance a um episódio tremendo na História do Mundo. E deixarem que a resposta em adoração possa fazer o resto.

quarta-feira, abril 04, 2012

Quarta-Feira Santa
Jesus apressa Judas a fazer o que tem a fazer ao mesmo tempo que o revela como traidor ao Apóstolo João (João 13:21-32). Mesmo para alguém crescido na Igreja a narrativa pascal continua a surpreender. E a decepção é mais um dos sabores que precedem a revelação da glória do Filho de Deus.

terça-feira, abril 03, 2012

Terça-Feira Santa
Em Jerusalém há uns gregos que querem ver Jesus (João 12:20-36). É ocasião para o Mestre lhes falar do grão de trigo como símbolo de morte e ressurreição, de angústia, de odiar a própria vida para preservá-la e de ouvir uma voz do Céu soando como um trovão. Cristo mostra-se vulnerável, submisso e assertivo à frente daqueles gentios. A Páscoa que se aproxima é larga demais para não se abrir aos pagãos.
Ouvir
Não sermos testemunhas físicas da Entrada Triunfal é um detalhe quando nos apercebemos que este evento é eterno. O Rei que vem em nome do Senhor entra pelas portas da Cidade. Por vir em paz menos resistência permite. Perante Jesus só podemos ser louvor.
O sermão de Domingo passado aqui.

segunda-feira, abril 02, 2012

Segunda-Feira Santa
Em João 12:1-11 lemos sobre o texto em que Maria, irmã de Marta e Lázaro, esbanja perfume sobre os pés de Jesus enxugando-os com o cabelo. Não faltou a censura de Judas hipocritamente falando em nome dos pobres. A mensagem da Páscoa é aqui incompatível com recato. Suja-nos o penteado mas perfuma-nos a humildade.