sexta-feira, setembro 30, 2016

Estamos a duas semanas do Fim-de-Semana Cheio

E como o vídeo mostra, será imperdível.


quinta-feira, setembro 29, 2016

O Compacto de Férias Voz do Deserto 2016

- O início das férias deste ano começou com uma experiência completamente nova: doze dias sem a mulher da casa. Nunca tinha passado tanto tempo longe da minha mulher. A Ana Rute foi aos Estados Unidos a uma conferência e aproveitou para visitar a família lá (os meus cunhados e sobrinhos). Não vou estar aqui a desfiar pormenores porque o pudor é bonito. Mas diria, para o benefício da população em geral, que os maridos lucram da ausência das suas mulheres para terem uma consciência mais viva de quanto dependemos delas. E uso o verbo depender intencionalmente. Há quem possa ficar escandalizado por falar em dependência, como se a minha relação com a Rute fosse uma relação de interesse.  E foi por isto mesmo que usei o verbo depender, porque a minha relação com a Rute é mesmo de interesse. Eu dependo da Rute e esta é das características mais importantes do casamento. A partir do momento em que duas pessoas se casam, elas passam a depender uma da outra, ao ponto de toda a existência ficar nuclearmente desfalcada na ausência de um deles. Logo, doze dias sem a Ana Rute demonstraram-me que sem ela a casa emperra (levei uma hora a estender a roupa, por exemplo) e, mesmo que faça muito bem ao Tiago (aprender a) fazer as coisas que habitualmente a Ana Rute garante, o próprio Tiago também acaba emperrado sem a Ana Rute muito além das tarefas domésticas. A disfuncionalidade da casa na ausência de um dos cônjuges também pode ser um sinal da saúde de um casamento. Também é quando nos apercebemos que dependemos mesmo uns dos outros, que sabemos que estamos a viver o casamento como ele foi planeado: uma transformação espiritual de dois num só. Eu amo a Ana Rute por interesse também porque a presença dela é a coisa que mais me interessa. A presença da Ana Rute interessa-me completamente, seja no domínio das tarefas da casa, seja no domínios das tarefas da alma. Se a Ana Rute se vai, fica uma fraquíssima versão do Tiago. Mas Deus conseguiu fazer-nos sobreviver.

- Durante os dias de ausência da Ana Rute a nossa mais velha fez exames. Ora, a nossa mais velha fez exames porque está em ensino doméstico. Levar uma aluna em ensino doméstico a fazer exames numa escola oficial pode ser uma experiência bonita e bélica. Bonita porque encontramos uma surpresa sincera com "a menina do ensino doméstico", como lhe chamavam os professores (havia mais um menino na mesma condição mas que não apareceu para os exames). Bélica porque aqui e ali há perguntas ideologicamente armadilhadas que inquirem sobre os porquês da decisão, sobre as necessidades de "socialização", sobre os planos futuros. Não me armo em vítima porque acho que este é um dos preços a pagar. E também acho bem que me façam perguntas ideologicamente armadilhadas porque não me interessam as perguntas sem ideologia. Por outro lado, sou filho de uma professora, irmão de professoras, e conheço bem a espécie (que amo). Eu próprio dei aulas de moral evangélica no Liceu que frequentei em Queluz. Portugal é um país ideologicamente socialista e quase todos (mesmo aqueles que supostamente não se identificam com o socialismo) operam sob as normas dele. Que normas são essas? Uma delas é esta, a de competir ao Estado o ensino dos mais novos. Eu não sou contra que o Estado se envolva seriamente na escolarização dos seus cidadãos (o que teria sido de mim se não tivesse estudado em escolas públicas?). Mas o facto de não ser contra o ensino público não significa que acredite no princípio socialista de que compete ao Estado educar. Não. Como cristão que sou, creio que compete aos pais a educação dos filhos. Isto não significa que tenham de ser eles os agentes activos dela (quem lhes dá aulas, por exemplo), mas significa que cabe aos pais decidirem sobre a educação dos seus filhos. Menos do que isto é totalitarismo. E lamento que a Europa não perceba que não é preciso ter um ditador para operar sob um princípio totalitarista. Logo, de cada vez que os bem-intencionados braços do Estado me inquirem acerca da minha liberdade de educar diferentemente, tento não responder com cinismo. Percebo que a grande maioria não perceba que possa haver vida além dos dogmas socialistas nos quais foram criados. Volta e meia faz-me bem caber-me a mim o papel do herético. By the way, os resultados da nossa filha foram bastante satisfatórios.

- Pelo segundo ano seguido não fomos até Cabanas de Tavira. Este ano passámos uma semana e pouco no Parque de Campismo Sitava em Vila Nova de Milfontes. Já lá tínhamos passado dois dias no ano passado mas agora deu para mais uns quantos num bungalow muito bonito e funcional. Se dissessem ao Tiago de 1980 e troca o passo que o campismo futuro que faria seria em bungalows, eu diria que o Tiago do futuro se aburguesou. E cá estou a reconhecer o facto. O meu campismo ideal é o do bungalow, coisa que no Sitava é perfeita pela sua organização impecável entre áreas de bungalows, roulottes e tendas.

- O dia de praia da Quarta-feira 6 de Julho de 2016 em São Torpes corre o risco de se tornar o melhor dia de praia da minha vida. Já tinha estado em São Torpes antes mas a última vez talvez tenha sido há 25 anos. Sabia que a água ficava quente por causa da central termoeléctrica (é isto que está ao lado da praia, certo?), sabia da limpidez da água, sabia da areia meio preta. Mas ter três entradas na água com a Rute e os miúdos em que só saíamos ao fim de muito tempo (e porque a magreza do Caleb acaba a fazê-lo bater o dente) foi uma surpresa maior do que a previsão mais optimista. A água de São Torpes é, para quem gosta de estar no mar como quem é massajado, a melhor do país. Além disso, a praia é mesmo bonita e o povo civilizado (a miudagem da escola de surf esticava-se mais na linguagem mas, ok, a pessoa dá o desconto).

- O ponto alto desse dia de praia em São Torpes foi ouvir os miúdos rapidamente declararem desejos de se mudarem para viverem ali nas imediações e, no topo das declarações deles, o Caleb dizer: "que beleza!" Podem perguntar: o que há de especial em um miúdo de seis anos dizer "que beleza!"? E eu dir-vos-ei que ter os meus miúdos e exclamarem espontaneamente a beleza à volta deles é a prova de que eles estão a ser catequizados. O cristianismo é uma fé que se vê tanto na ética como na estética, vê-se tanto no reconhecimento do bom como no reconhecimento do belo. Os meus miúdos, que levam uma ensaboadela calvinista diária acerca do que deve e não deve ser feito, têm de ser também miúdos com olhos para aquilo que é bonito. Se assim não for, estou apenas a formar fariseus e não adoradores. Eu fico muito contente porque os meus miúdos sabem de cor os Dez Mandamentos, o Pai Nosso e o Credo Apostólico. E fico igualmente contente porque estou convicto que o facto de os meus miúdos saberem de cor os Dez Mandamentos, o Pai Nosso e o Credo Apostólico os ajuda a confessar que, usando as palavras do Caleb, a praia de São Torpes é "uma beleza!"

- Sines é uma cidade que começa a desenvolver uma relação séria com a Família Cavaco. É curioso porque Sines foi onde os meus pais passaram a sua lua-de-mel. Em 2010 dei um concerto no pequeno mas elegante auditório municipal de Sines, numa ocasião em que tinha agente e tudo. Que saudades tenho do Pedro Santos, o meu agente na altura, que fez tanto por mim. Se vivesse hoje o que vivi há meia dúzia de anos, tinha apreciado mais o trabalho do Pedro e tinha aproveitado mais as portas que abriu para mim e que na altura não quis atravessar (Pedro, se estiveres a ler isto, o meu pedido de perdão pela minha desatenção e ingratidão, e um grande abraço de reconhecimento pelo que fizeste por mim!). Mas, voltando a Sines, agrada-me a cidade. Pequena mas com uma praia bonita, uma biblioteca muito agradável (pelo que entendi, associada ao auditório municipal), e um pequeno polo comercial útil para quem anda armado em turista com filhos na zona (sim, é preferível poder escolher entre um McDonald's e outra coisa qualquer, a não poder escolher entre um McDonald's e outra coisa qualquer). Sines também tem a Igreja Evangélica mais portuguesa que conheço, na medida que usa o que já foi uma capela católica romana.

- Três dos nossos quatro miúdos andaram na natação durante um ano. Já nadam melhor que eu. Explico: eu nado crawl marinhense que herdei do meu pai que aprendeu a nadar nos mares agitados junto à Marinha Grande. O que é o crawl marinhense? É aquele crawl em que a pessoa efectivamente nada mas sem respirar da maneira certa, e perdendo grande parte da graciosidade de uma cabeça mais fixa na movimentação corporal. Os meus miúdos, qual quê!, já têm o dispositivo correcto todo artilhado e a funcionar. Ainda não são nadadores completamente competentes mas em menos de nada puseram o pai de lado. Incrível.

- Passámos a Conferência Bíblica em Água de Madeiros, como de costume. Os palestrantes eram Franklin Ferreira do Brasil e Manuel Alexandre Júnior. Eu estive envolvido na organização. Foi um privilégio estar na primeira fila a ouvir estes homens: o Franklin a usar uma hora e meia para falar sobre a Trindade a baptistas portugueses a partir de Agostinho foi um milagre que não julgaria vir a presenciar; e o Alexandre a destilar puras masterclasses de exegese na Carta aos Efésios à medida que avançava no texto foi outra incredibilidade. Não nego que fiquei insatisfeito pelo descumprimento dos horários. Estou habituado a tolerá-los nos outros mas tenho dificuldade em tolerar derrapagens de horários quando estou envolvido na organização.

- Também voltámos a estar com o Valdemar e a Simone Kroker, que este anos trouxeram o Hari e a Connie (irmão do Valdemar e sua cunhada). A Família Kroker cresce no coração da Família Cavaco. O Brasil é um país incrível. A Família Kroker tem origem nos refugiados anabaptistas da Rússia que criaram comunidades no Brasil. Foram educados a falar um dialecto alemão antes ainda de aprenderem o português. É uma viagem cultural incrível, impossível de encontrar num país tão pequeno como Portugal. A generosidade dos Kroker está à altura do país de onde vêm.

- O que é que eu e a Ana Rute nos permitimos fazer em Agosto? Confesso: um mês de Netflix à experiência. Céus! O "Stranger Things" marchou logo. Gostei, apesar de reconhecer que a graça da série tem mais a ver com o prazer que sacamos sacramentalmente da nostalgia do que propriamente da sua qualidade narrativa. Ou seja, para mim e para muitos basta a realização escorreita com as homenagens aos mestres Spielberg e Carpenter para nos darmos por contentes. Como os realizadores não estragam muito, muito conseguem. Mas é facto que não há qualquer golpe de asa realmente criativo a acontecer em "Stranger Things". Bem feito, bom resultado - that's it! Depois marchou o "Narcos". Já o "Narcos" é outra sopa. Por um lado, é complicado: sou cristão e há demasiada indecência no "Narcos" (e honestamente não sei se um cristão deveria estar exposto a uma série como estas - é honesto o meu dilema!). Por outro, a competência narrativa da série é de facto assinalável. Um bandido pode ser tratado artisticamente ao ponto de percebermos que a maldade é tão perigosa quanto atraente. Por exemplo, o momento em que Escobar ameaça as autoridades alemãs por não permitirem a entrada da sua família no país suscita-nos aquele tipo de genuína admiração por um monstro que reafirma a pertinência da oração cristã pedir que Deus não nos deixe cair em tentação mas nos livre do mal. Simplificando: precisamos de ser livres do mal porque o mal tem um estilo do cacete. Escobar, impecavelmente interpretado por Wagner Moura (esqueçam a questão da pronúncia que ela é irrelevante tendo em conta a força da representação), é das melhores personagens que vi em ecrã nos últimos tempos. E Wagner consegue dignificar o gesto desmazelado de puxar as calças para cima. Marchou ainda o "The Making Of A Murderer" que é um série documental arrepiante. Põe-nos dentro de uma história macabra, sendo que o macabro vai tanto da necessidade de castigar o mal como da fatalidade que é errar tentando castigar o mal. Isto tudo para vos dizer que a auto-indulgência audiovisual a que nos permitimos durante Agosto meteu-nos no ritmo satânico das "séries". Temos de nos livrar dele agora.

- Apesar de termos passado a grande parte do Agosto em Oeiras, fomos numa pequena grande aventura (diria pequena enorme aventura). A Ana Rute já antes tinha sonhado com conhecer as Berlengas e a isso nos dispusemos. Como é que vos posso falar das Berlengas? Vou usar uma expressão do meu Tio Joel: fui lá duas vezes - a primeira e a última. Agora não a quero usar em tom de desincentivo porque a Ilha Berlenga (a maior, que tem esse nome e onde estivemos) é certamente dos lugares mais bonitos que Portugal tem para mostrar. Iria mais longe e diria que a Berlenga é tão intensamente bonita que nem parece que estamos em Portugal (no fundo, o problema é meu e de muitos, de admitir sem reservas que o nosso país é maravilhoso). A Ana Rute escreveu e com razão que não há ateus nas Berlengas - a sua beleza é tal que fica mais fácil acreditar que teve de ser um grande e competentíssimo Criador a criá-la com tanta arte. Por outro lado, a frase da Ana Rute também se aplica no sentido mais negativo. É difícil chegar às Berlengas sem clamar a uma divindade por socorro. Que viagem de barco, céus. Para terem ideia do calibre da experiência, eu, que julgava que não gostava de andar de avião, tive saudades de voar. Apesar de supostamente irmos preparados (tínhamos lido na net que a coisa era intensa), o que vivemos foi muito além do que esperávamos. Nos primeiros 15 minutos a agitação do mar era ainda vista como um divertimento. Parecia que o barco (que não era tão pequeno assim, levando cerca de uma centena de pessoas) surfava as ondas. As pessoas gritavam "Uhh!" em uníssono, quase num espírito de excursão no secundário. Passado esse tempo, as ondas começam a chegar aos pés dos tripulantes, sentados a pelo menos dois metros de altura sobre elas, e os gritinhos entusiasmados calam-se. O barco começa a ter movimentos ascendentes e descendentes de uma ordem que não dava para imaginar quando é que eles chegavam ao fim. Na prática, já não era o barco que se sobrepunha às ondas (como geralmente acontece na escassa experiência marítima que tenho), mas eram as ondas que se sobrepunham ao barco. Os primeiros a perderem a voz e a cor foram os estrangeiros, provavelmente perdidos na (falta de) tradução que aquele turismo era mais radical do que esperavam. Mas de seguida foram os próprios portugueses. Os nossos rapazes, o Joaquim e o Caleb, depois de uma primeira fase em que iam armados em espertos a gozar (especialmente o Joaquim), passaram para o pânico puro. O Joaquim chorou e chorou, convicto de que iria morrer. Eu, felizmente mais concentrado em acalmar o Joaquim, não posso dizer que escapei completamente ao estado de espírito dele. Refugiámo-nos os dois na parte inferior e coberta do barco, que ironicamente tornava a leitura racional da navegação mais dramática: as pequenas janelas volta e meia só tinham mar para mostrar porque as ondas engoliam o típico horizonte do céu - sentíamo-nos a rasgar o oceano como que num submarino que infelizmente está muito mal vedado. O mar é a coisa mais assustadora de todas, já a Bíblia ensina. Saí da viagem mais convicto ainda de que grande parte do ateísmo dos nossos dias vive numa suspensão concreta da realidade. As pessoas acreditam menos em Deus porque se expõem muito menos a perigos, uma realidade que era comum antigamente. Quem conhece bem a natureza, sabe que ela tem momentos em que não é mãe nenhuma - é madrasta mesma e das mais cruéis. Ir às Berlengas é obrigatório por estas duas razões: a beleza e a fé. Mesmo quem não acredita, dificilmente viaja até lá sem deixar escapar uma oração.

- Como no ano passado, meti-me a terminar um livro no fim das férias. Se Deus quiser, terão dentro de um mês um livrinho meu (que não é assim tão livrinho no tamanho, já cai mais para o livro mesmo) sobre Martinho Lutero. Os meus neurónios iam derretendo nesta fase final, ao acabá-lo e revê-lo. Apercebi-me de que é das coisas intelectualmente mais duras que fiz, ou então é mesmo só um sinal que vou perdendo a juventude de outros tempos. O facto é que, de todos os livros que escrevi (também ainda só foram três além deste), este é o mais sangue na guelra. É uma apologia descarada de Lutero e por isso passa a vida de punhos no ar. Esqueçam o tom kelleriano do "Ter Fé Na Cidade". Este livro é mesmo p'rá porrada.

- Houve música importante neste Verão. Destacaria o "Benji" de Sun Kil Moon. O "Benji" é dos melhores discos que já ouvi na vida, ponto final. Estão nele as coisas mais importantes que para mim existem na música: a palavra ser o mais importante, a liberdade formal, a confissão. Quem não gosta do "Benji" não interessa a ninguém.

- Livros também houve. Dois clássicos que vergonhosamente só li agora: "Alice no País das Maravilhas" e "To Kill A Mockingbird". O primeiro ainda merece uma referência no livro sobre o Lutero (a pretexto da sensualização da palavra nos autores protestantes). O segundo é daqueles que se termina com lágrimas. É quando lemos livros como o da Harper Lee que mais uma vez temos a certeza que o poder por trás dele - o poder da palavra - é o poder que nos criou a todos. Que maravilha - só nos dá vontade de louvar o Criador.





Olha aí os Cavacos em grande em Porto Côvo!

terça-feira, setembro 27, 2016

Ouvir

Jesus defende aqueles que já lhe pertencem, ao mesmo tempo que Jesus alcança os que estavam fora para agora estarem dentro do seu amor. Por um lado, damos tudo a trabalhar para aqueles que são nossos. Por outro, damos tudo a trabalhar para os que não são nossos. Não conseguimos explicar totalmente como este paradoxo funciona, mas agimos em função dele.

O sermão de Domingo passado, chamado "A defesa é o melhor ataque", pode ser ouvido aqui.

terça-feira, setembro 20, 2016

Ouvir

Neemias sabia o que não podia fazer porque sabia o que tinha para fazer. Neemias podia ter aceitado muitos convites agradáveis mas ele sabia que fazer tudo o que podia seria a certeza de nunca terminar o que tinha para fazer. Operamos sob a lógica de Neemias? Neemias tinha um princípio que comandava os seus procedimentos: como sabia o que Deus esperava dele, sabia o que responder às propostas que recebia dos homens.

O sermão de Domingo passado, chamado “Se fazes tudo o que podes, não levas nada até ao fim”, pode ser ouvido aqui.

terça-feira, setembro 13, 2016

Ouvir

A lógica do cristianismo, tirada do próprio exemplo de Cristo não é “o que o outro perde é o que eu ganho” mas “o que eu perco é o que o outro ganha”.

O sermão de Domingo passado, chamado "Ganhar com o que os outros perdem", pode ser ouvido aqui.

quarta-feira, setembro 07, 2016

Ouvir

Não trabalhamos para irritar os outros mas sabemos que a irritação deles pode ser sinal que alguma coisa estamos a fazer bem.

O sermão de Domingo passado, chamado "Dar no duro", pode ser ouvido aqui.