quinta-feira, maio 31, 2018

APRENDER A ESCREVER (Encontro Refletir, 30 de Maio de 2018)

Quero começar por lutar contra uma dicotomia infeliz que, em grande parte, teima em persistir dentro de muitos cristãos evangélicos. Essa dicotomia separa letra do espírito, e inspira-se numa leitura apressada de 2 Coríntios 3:6, que diz: “porque a letra mata, mas o espírito vivifica”. Não sendo o meu propósito pregar-vos este texto, não resisto a deixar que o contexto enxote leituras preguiçosas.

Na segunda carta de Paulo aos Coríntios um dos assuntos é a existência de supostos novos super-apóstolos que diziam que Paulo estava ultrapassado. Creio que não é exagerado colocar esta oposição entre Paulo e os seus acusadores nestes termos: estes últimos apresentavam o seu ministério praticamente em termos de super-poderes, como se o verdadeiro apostolado fosse uma capacidade especial. Ora, Paulo faz nesta carta uma viagem que parece uma montanha-russa para dizer que, mesmo no campo das capacidades especiais, os adversários de Paulo ainda tinham muita sopinha para comer. No capítulo seis isto é ilustrado no currículo inultrapassável de sofrimentos, e no capítulo 11 o mesmo vem em dose renovada, com menção ao topo dos topos, em termos de experiências espirituais: o arrebatamento aos céus, fosse ele em espírito ou corpo. A ideia era basicamente esta: mesmo que a questão fosse colocada em termos de capacidades ou experiências pessoais, ninguém batia Paulo.

Neste sentido, a “letra” do verso 6 do capítulo 3 não pode ser dissociada do que Paulo rejeita, de uma interpretação da fé completamente centrada no indivíduo e naquilo de que ele é capaz. A “letra” era para os legalistas o seu super-poder, do mesmo modo que os novos apóstolos demonstrariam os seus poderes espirituais especiais muito superiores aos de Paulo. No caso dos legalistas, eles não são pessoas que respeitam a lei de Deus, mas pessoas que a tornam pequena à medida dos seus próprios interesses. O legalista domina astutamente a lei, em vez de se deixar dominar pela lei. Actualizando, o legalista ou o super-apóstolo é um cristão que domina a parte do cristianismo que lhe agrada, impedindo que seja o cristianismo a dominá-lo a ele. A “letra” é o domínio que lhe é conveniente.

É a esses a quem Paulo tem de lembrar que esse tipo de selecção interesseira da lei, essa “letra”, é mortal. Porque é uma letra que dispensa o seu autor, o próprio Deus que se revela através do Espírito Santo nos escritores da revelação. Devemos compreender isto de uma vez por todas: o legalista, a pessoa centrada na “letra”, é alguém que faz de uma escolha selectiva da lei de Deus um modo de se afirmar a si mesmo, e não um modo de afirmar o autor da lei que é Deus. O futuro do legalista, ou de qualquer pessoa que age selectivamente com a fé, é a morte porque sem Deus não temos vida.

Quero fazer uma ligação a outro texto bíblico, que serviu de refeição do sermão passado que preguei, nas palavras de Jesus no Sermão do Monte (5:17-20): “17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.

Assim muito rapidamente, há aqui alguns valores que quero sublinhar para a nossa reflexão:

1. Para Jesus, o seu Reino (o grande assunto do Sermão do Monte) constrói-se como cumprimento do passado e não como rejeição dele. Simplificando muito, diria: qualquer expressão cristã que desdenha o valor da tradição cristã, desdenha do futuro do próprio Reino de Deus.

2. Jesus liga o cumprimento de regras éticas que são independentes de nós (ou a lei, se preferirmos) à experiência completa do seu Reino. Simplificando muito, diria: qualquer expressão cristã que valorize a experiência subjectiva sobre verdades morais objectivas é uma obliteração, ainda que inconsciente, da vivência plena do Reino de Deus.

3. Jesus reconhece o empenho nas pessoas que falham na compreensão fundamental da lei, tornando-se legalistas, como os Fariseus. Simplificando muito, diria: qualquer expressão cristã que não procure um empenho maior do que o empregue por aqueles que a rejeitam, perde a oportunidade de experimentar o Reino de Deus na intensidade desejável por Jesus.

Porque começo com uma introdução potencialmente tão chata o assunto “Aprender a escrever”? Porque receio que nos faça bem, como ponto de partida, reconhecer que, enquanto cristãos evangélicos, temos caído em alguns erros:

1. Temos nutrido, ainda que sem querer, uma cultura que olha com suspeição para toda a leitura e escrita, que não estejam estritamente ligadas à fé. Nesse sentido, alimentámos um anti-intelectualismo que, ironicamente, nos torna vulneráveis a qualquer coisa que não aprendemos a ler. Debaixo da ideia certa de valorizar a leitura a Bíblia acima de qualquer outra, frequentemente metemos nela tudo o que lá não está porque não sabemos ler o resto. Dizendo à bruta: não aprendemos a escrever porque temos medo de ler. Desdenhamos da tradição milenar de escritos cristãos e de outros, como se o passado fosse desligado do Reino futuro. Neste erro mais facilmente caem os fundamentalistas.

2. Por outro lado, e talvez no outro extremo, alimentamos uma tendência anti-dogmática como se o reconhecimento corajoso e formal de verdades absolutas fosse contrário ao plano de Jesus para o seu Reino. Tomamos a teologia e o estudo sistemático da Escritura como um terreno que diminui a liberdade do Espírito, como se a revelação escrita fixa na Bíblia não fosse trabalho da liberdade do Espírito Santo. Jesus levou a teologia a sério ao ponto de discuti-la logo aos doze anos com os mestres em Jerusalém e ao longo de toda a sua vida, mas nós consideramo-nos mais espirituais do que o próprio Cristo, como se ele desperdiçasse com ninharias um tempo que nós não temos. Empobrecemos a nossa coragem teológica andando a reboque das tendências externas à Igreja, disfarçando o nosso medo pós-moderno de humildade epistemológica. A este podemos chamar o erro dos relativistas e das suas diversas auto-denominadas pós-teologias.

3. Como sugestão de superação deste impasse, quero resumir a minha proposta. E, como podem antecipar, a solução será sempre Cristo. Claro que reconheço o erro que tão bem o Apóstolo Tiago apontou, de sermos apenas ouvintes da palavra e não cumpridores. Venho de um contexto calvinista em que é elevado o risco de policiamento teológico desgarrado de uma experiência humilde e concreta de Jesus nas nossas vidas. Conheço bem a atracção do legalismo porque o meu coração é tendencialmente legalista. Mas também sei que o relativista cai no mesmo erro, apenas usando a outra face da moeda. Quer o legalista, quer o relativista concentram a sua fé em si mesmos: o primeiro, no que faz; o segundo, no que não precisa de fazer. O legalista faz para ser é bom; o relativista, como já é bom, não precisa de fazer. Não vos falo nem do legalista nem do relativista, mas da palavra viva que é Jesus. Cristo é a salvação do legalista e do relativista e ele manda-nos fazer um melhor trabalho do que qualquer um deles. Logo, temos de estar atentos ao que se escreve à nossa volta.

O cristianismo é uma fé da palavra. É da palavra que tudo acontece. Nem é justo dizer que é uma fé de palavra e acção porque só pode haver acção se houver palavra. Génesis 1 e João 1 explicam-nos que é a palavra que cria tudo. Vivemos numa época que diz que as palavras são aquilo que os homens quiserem fazer delas, mas nós sabemos que, na verdade, os homens é que são feitos pela palavra. Numa fé assim não dá para desvalorizar leitura e escrita porque de cada vez que alguém lê ou escreve está a manusear a célula fundamental de tudo o que existe: a palavra. A palavra é importante ao ponto de, tendo criado tudo, se ter tornado, ela mesma, criatura em Jesus Cristo. A palavra é o mais importante porque Cristo, sendo a palavra feita pessoa, é o mais importante. O sentido da nossa existência é caminharmos em direcção ao dia em que a palavra, em tudo o que tem de físico, nos mostrará o seu rosto. A palavra é uma pessoa tão boa que merece que a adoremos por toda a eternidade. O Apocalipse descreve a presença desta palavra junto de nós, Jesus Cristo, com uma potência tal que o sol é uma fraca iluminação comparado com ela (Apocalipse 22:4-5). Temos de desprezar a dicotomia que separa a palavra da acção – com Cristo, a segunda é sempre consequência da primeira.

Foi o cristianismo, herdeiro do Judaísmo, que valorizou a escrita e a leitura como nenhuma outra religião. Fazendo uma ligação muito directa, deixem-me perguntar: como é possível que pastores e líderes cristãos sejam pessoas de pouca leitura e pouca escrita? Não me interpretem mal. Não estou a dizer que todos temos de nos armar em intelectuais. Mas, de facto, todos temos de ser leitores capazes porque ser cristão é, basicamente, saber ler. O cristão lê que Cristo, a palavra que encarnou, é Deus. Neste sentido, a salvação é sempre uma leitura. Não é casual que o Judaísmo tomasse a capacidade de um menino saber ler como um início da sua verdadeira capacidade moral. É, por isso, especialmente chocante, que a fé da palavra passe por uma religião que tem medo suscitar a leitura dos crentes.

Num mundo feito pela palavra de Deus, tudo é texto. O universo é um texto e até nós, como criaturas criadas pela palavra, somos textos. Escrever ou ler é apenas viver. A questão não é aprender a escrever. Escrever já todos escrevemos, mesmo que sem colocarmos coisas no papel. A questão é ganhar consciência do tipo de textos que estamos a escrever. Basta acordar pela manhã e respirar, que esse já é um texto que estamos a encarnar. A questão é escrevermos os nossos textos, vivermos as nossas vidas, numa direcção concreta de encontro com a palavra encarnada que é Cristo.

Quero sugerir algumas pistas simples, depois de uma reflexão que quis que fosse mais teológica e filosófica. Vamos tentar encarnar sugestões práticas? E agora vou sentir-me mais à vontade para me espalhar ao comprido.

1. Escrever bem é um dom. Nem todos somos grandes escritores. Como a Bíblia nos ensina, tudo nos é dado, para que ninguém se orgulhe. Logo, se tens um dom de palavra, que passe pela oratória ou pela escrita, lembra-te de que vais ter de prestar contas a Deus por aquilo que, sendo dele, ele te emprestou aqui. Se é o teu caso, o que tens produzido na tua vida com o dom da palavra que te foi dado? Toma em consideração a ligação entre passado e futuro que Jesus valoriza no seu Reino. Que herança da palavra estás pronto para deixar aos que vêm a seguir a ti?

2. Se é certo que nem todos temos o dom da escrita, todos escrevemos. O que tens tu decidido escrever numa era em que muitos mais se lêem uns aos outros? Eu, que tenho pecados terríveis nesta área no meu passado, quero encorajar-te: escreve para enfatizares que te vais encontrar com o verbo vivo que é Jesus. Pega-te com os outros, pega-te contigo mesmo antes ainda, mas em todas as pegas que te meteres faz por honrar o encontro futuro com Cristo. Pastores e líderes, sejamos corajosos e cautelosos com o que escrevemos, por exemplo, nas redes sociais. A nossa influência é real e teremos de prestar contas dela.

3. Quando escrevemos o que vivemos, é como se tivéssemos de viver novamente o que escrevemos com o órgão da meditação aceso. O cristianismo deu no Ocidente uma tradição de memórias e confissões, de romances e aventuras, porque escrever é viver outra vez com mais consciência. Tens essa prática de escrever sobre o que vives? És capaz de colocar em escrito a confissão de um pecado, uma oração, uma determinação de mudança? Encorajo-te a isso. O tema deste encontro é a Intimidade – não há verdadeira intimidade com Deus, connosco próprios e com os outros sem uma meditação séria e a escrita é uma arma nessa batalha.

4. Para os pastores, e respeitando aqueles que seguem uma onda mais pentecostal, encorajaria a pelo menos escreverem topicamente os seus sermões. O sermão é tragicamente um género literário abandonado pelos seus maiores cultores, os cristãos evangélicos protestantes. Certamente que a maioria não publicará os seus sermões em livro, mas um sermão escrito é uma fonte de escrutínio, de reescrita, de reciclagem, de correcção (quando necessário), de exortação à distância, entre outros aspectos. Continuo a ficar humildemente surpreendido com o efeito da publicação de alguns dos meus sermões, anos depois de terem sido pregados. Pastores, os vossos sermões deveriam ser o rosto público do vosso ministério porque a fé vem pelo ouvir e há muitos mais hoje que podem ouvir, através da tecnologia digital.

5. Se tivesses de citar dez livros que mudaram a tua vida, além da Bíblia, conseguirias? Não precisas deles para entrar no Céu, mas talvez dês melhor testemunho do Céu aqui na terra se, com a ajuda destes livros, ganhares uma linguagem comum com aqueles que precisam da palavra eterna e ainda não a ouviram. Dou dez dos meus, com uma pequena frase descritiva.

- "The Screwtape Letters" de C.S. Lewis

Viver muito com Deus deve levar-nos a perceber um pouco do diabo.

- "Confissões" de Agostinho

A maneira de escrever uma auto-biografia é descobrir a história de Deus na nossa própria história.

- "Pensamentos" de Pascal

Há obras inacabadas que não acabam de nos inspirar.

- "Huckleberry Finn" de Mark Twain

A viagem do jovem Huck é um circuito de ternura digno de um homem completo.

- "Ortodoxia" de Chesterton

O cristianismo é a fé dos paradoxos.

- "Complete Short Stories" de Flannery O'Connor

Ficções de uma autora cristã no território do diabo.

- "Temor e Tremor" de Kierkegaard

A história de Abraão e Isaque nunca mais será a mesma.

- "Institutas" de Calvino

A fé é mais do que pensar, mas pensar faz parte da fé.

- Correspondência com Erasmo de Martinho Lutero

Lutero é o apóstolo da polémica redentora.

- "Sermões" do Padre António Vieira

Portugal tem um dos maiores pregadores da história e os portugueses não o querem ouvir.

Aprender a escrever é natural para quem foi criado pela palavra e salvo pela palavra. Cristo é tudo e a nossa leitura e escrita devem afirmar isso mesmo. Que Deus nos ajude a todos!

quarta-feira, maio 30, 2018

Vontade


terça-feira, maio 29, 2018

Ouvir

O legalismo, que é uma selecção astuta daquilo que na lei nos agrada, não se combate com relativismo. Há muita gente a cair hoje neste erro. Como vêm o mal do legalismo julgam que a solução é o seu inverso, o de rejeitar uma moral absoluta ou algo que pareça dogmático. O relativista combate o legalista com menos ainda do que o seu adversário. Mas a solução para a parcialidade, que é o legalismo, é a integridade. O legalismo combate-se com integridade, com perfeição. A solução é mais e não menos, e por isso não é de estranhar que Jesus diga que o nível dos que o seguem deve estar acima do nível dos Fariseus (no verso 20: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”).

O sermão de Domingo passado pode ser ouvido aqui.

segunda-feira, maio 28, 2018

Segunda-Feira é dia

De um milagre no coração em dois minutos e meio.

terça-feira, maio 22, 2018

Ouvir

Parece contraditório mas não é; é exigente e torna-nos humildes: os cristãos podem ser perseguidos por pessoas que serão más para eles; mas esses mesmos cristãos são chamados a tornar o mundo das pessoas que serão más para elas mais saboroso e iluminado.

O sermão de Domingo passado, chamado "Sal que exige cirurgia cardíaca", pode ser ouvido aqui.

segunda-feira, maio 21, 2018

Uma experiência

Não sou um pregador que pregue pouco nem escritor que escreva pouco. Por isso, resolvi fazer um exercício de síntese e simplificação com os sermões do meu último livro. Em 2 mns exponho o 1º. Isto não dispensa que o comprem e o leiam!

No evangelho de Marcos a diferença entre o herói e o vilão não é tão simples assim


segunda-feira, maio 14, 2018

Mais do que informação


quarta-feira, maio 09, 2018

Ouvir

O sermão de Domingo passado, chamado "A perfeição da perseguição", pode ser ouvido aqui.



Dez afirmações essenciais:

1. Somos astutos seleccionando as bem-aventuranças que nos agradam, mas ignorando cuidadosamente o lugar de perseguição onde elas nos devem levar.

2. Não interessa isolar as bem-aventuranças do facto de se fazer parte do Reino de Jesus. O ponto de ser de acordo com as bem-aventuranças é o ponto de fazer parte do Reino dele.

3. É bom ser perseguido porque isso indica uma pertença ao Reino de Jesus que é melhor ainda.

4. A pessoa que persegue os cristãos, ainda que inconscientemente, persegue o próprio Cristo. Por isso mesmo, quando Saulo perseguia os cristãos (Actos 9:4), Jesus aparece-lhe e pergunta-lhe: Saulo, Saulo, por que me persegues?

5. Ser perseguido por causa da justiça não pode ser uma causa em si, mas é uma consequência de ser verdadeiramente cristão.

6. A perseguição existe para todos os que declaram a gravidade de rejeitar Jesus. Quem amaciar isto não terá qualquer perseguição. Quem não chateia ninguém, não é perseguido por ninguém. Quem não se sente realmente ofendido, não se dá ao trabalho de perseguir alguém.

7. Muitos de nós fomos aliciados a querer ser sal e luz como uma espécie de reconhecimento público geral. É o contrário. Ser sal e luz é equivalente a ser perseguido. Logo, a perseguição, podendo parecer negativa, é o condimento e a luz para um mundo sem sabor e às escuras.

8. Não devemos esperar um jogo limpo daqueles que odeiam Cristo. Aliás, por razão é que as pessoas que não querem ter um coração limpo haveriam de jogar limpo com os cristãos? Sermos vítimas de mentira e difamação é o resultado mais natural de alinharmos por Jesus.

9. Não nos alegramos na perseguição em si - não somos masoquistas. Nós alegramo-nos naquilo que a perseguição vai dar: um galardão nos céus.

10. Não é raro ouvir cristãos a reprovarem que se fale de Jesus a partir do risco do Inferno ou a partir da recompensa do Céu. Até o nosso querido C.S. Lewis caiu nesse erro. Mas a verdade é que o próprio Jesus não nos ensinou a viver a vida cristã desinteressadamente.

sexta-feira, maio 04, 2018

Na Teologia

A pressa não é um prémio.


quinta-feira, maio 03, 2018

Olha aí

Os Milagres no Coração na tevê!

quarta-feira, maio 02, 2018

Ouvir

Um pacificador comporta-se de acordo com a paz que traz nas palavras. Entre outras coisas, um pacificador não fala contra a dignidade de um adversário. Quanto mais hostis são connosco, mais nos merecem o empenho. Por isso mesmo, e neste mesmo sermão, Jesus vai pedir mais à frente que amemos os nossos inimigos. Amar os amigos é natural; amar os inimigos é sobrenatural - a bem-aventurança da pacificação tem esta mesma lógica.

O sermão de Domingo passado pode ser ouvido aqui.