terça-feira, fevereiro 21, 2017

Ouvir

A doutrina da justificação pela fé começa no tribunal mas acaba na família. Deus é juiz, é certo, mas, melhor ainda, Deus é pai!

O sermão de Domingo passado, chamado "Sem justificação pela fé não podemos ser filhos de Deus", pode ser ouvido aqui.

sexta-feira, fevereiro 17, 2017

Protestants and God's Silence

In any kind of christianity where the word is less central, it is natural to feel more God’s silence. That’s why Endo’s or Scorsese’s “Silence” resonates so much in a roman catholic culture - it’s pretty obvious because it’s a roman catholic story.

I’m not saying that protestant christianity, being so focused on the centrality of the word, is immune to God’s silence. But the way we protestants perceive God’s silence is inside the word. Let me make it even more simple: for us protestants you know God is silent when you, reading the word, hear nothing. But the word is always inescapable.

Protestant christianity’s emphasis is that everything was made by the word and, because of that, the written word is the more reliable place for us to read and understand reality. We go from the word to the world, and not from the world to the word. Sure catholicism will not deny that everything was made by God’s word but its emphasis is different. In a catholic perspective the word tends to follows reality and in a protestant perspective reality follows the word (in a way, this is Aquinas’ scholasticism vs nominalists and Luther)

In a catholic culture the absurd will become a bigger aspect of life everytime there’s an absence of an explanatory word (or mostly in spite of the existence of an explanatory word). And so we get to books and movies like “Silence”. In a protestant culture the absurd is more easily confronted by the fact that, at least, you have a written word where lots of talking is happening.

So, protestants don’t feel so surprised by God’s silence because God’s speech is full of God’s silence. Go read the Bible and witness live on tape God’s silence happenning in Job’s life and, most crucially, in Jesus’ death. For us it’s business as usal. What’s the big surprise?

[Sorry for my english.]



Ouvir

1. A justiça do cristianismo, que é baseada na fé, leva a sério o sofrimento.
2. A justiça do cristianismo, que é baseada na fé, leva a sério a necessidade do perdão.
3. A justiça do cristianismo, que é baseada na fé, leva a sério a humildade.

O sermão de Domingo passado, chamado “Como é que o justo vive pela fé quando deixámos de acreditar na justiça?”, pode ser ouvido aqui.

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Lá longe

É uma sensação nova a de ter um livro publicado lá no outro lado do mar, num país onde nunca estive - mistura ansiedade com alegria. Ansiedade porque qualquer pessoa que escreve um livro vive com emoção o momento em que ele chega da gráfica e o segura nas mãos. Neste caso, já há pessoas que o fazem lá no Brasil ao passo que eu só o farei, se Deus quiser, daqui a um mês. Que vontade de ver como ficaram as cores, de cheirar as páginas, de verificar falhas... Aguenta.

Alegria porque esta é uma bênção que Deus me dá e que não mereço nem um pouco. Sou um pavão armado em esperto, com mania que tem sempre mais alguma coisa para dizer, e pensar que Deus permite a uma criatura destas que as palavras que escreve possam chegar a pessoas lá tão longe, que as lerão de coração aberto... Nem sei o que diga.

Orem por este saloio pregador português. Agora que posso ser mais lido, orem para que Deus me dê menos as palavras que uso para ser mais lido, e que me dê mais as palavras que devo usar para que Cristo seja louvado. Posto isto, não deixem de comprar o "Ter Fé na Cidade" versão brasileira (em português do Brasil, claro está!). Ana Rute, Henrique, Markl, Sami, Anabela, Igreja da Lapa e Pedro Martins - isto também é vosso!



sexta-feira, fevereiro 10, 2017

Ouvir

Talvez o cristianismo nos assuste por recearmos que, conhecendo Deus, conheçamos também quem profundamente somos.

O sermão de Domingo passado, chamado “Conhecer Deus sem me dar a conhecer?”, pode ser ouvido aqui.