sexta-feira, abril 30, 2021
quinta-feira, abril 29, 2021
O melhor é a memória
quarta-feira, abril 28, 2021
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segunda-feira, abril 26, 2021
sábado, abril 24, 2021
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O sermão de Domingo passado, chamado "A porcaria de ser o primeiro", pode ser ouvido aqui (ou no Spotify).
quinta-feira, abril 22, 2021
Em voz alta
Cresci a ouvir textos serem lidos em voz alta; primeiro na Igreja, depois na escola. E depois, noutro lugar qualquer, fosse num programa de televisão ou num espectáculo ao vivo. Mas reconheço que só agora começo a entender melhor o poder da leitura oral. O prazer que agora tenho em ler as coisas em voz alta surpreende-me. Já não devia ter chegado cá antes?
Há uns anos o meu Filipe Costa Almeida lia-me um poema no meio da Fnac quando, por alguma razão, passámos por uma e estávamos a dar uma vista de olhos aos livros. Lembro-me que me senti embaraçado porque uma leitura pessoal que se tornasse pública, sem uma justificação maior, parecia-me falta de vergonha. Agora, lembro-me muitas vezes do Filipe a ler-me em voz alta mesmo que me tenha esquecido do poema que era. E, como me meto volta e meia a ler alto na nossa varanda, penso que posso ser o Filipe dos meus vizinhos.
Tenho lido assim o Jorge Luís Borges, o Alexandre O’Neill, a Adília Lopes. A poesia atrai-me mais agora. Tento evitar aquele excesso de solenidade à portuguesa, que me irrita porque me transmite mais trejeito do que texto. Todavia devo assumir que português dado à poesia estou, lendo palavras em voz alta, convicto que isso torna mesmo a nossa vida melhor.
Há, claro!, o outro aspecto, maior ainda!, de ser um cristão, um pregador, alguém crentíssimo no poder da palavra. Leio agora os textos bíblicos com outra entrega, certo que enquanto não ler um em voz alta, ficarei por realmente compreendê-lo e interiorizá-lo. Era assim que os cristãos faziam há dois mil anos quando não havia o luxo das bibliotecas pessoais. Leio as palavras e ouço as palavras ao mesmo tempo. Não é incrível o poder da leitura em voz alta? Tão simples, tão óbvia, tão mais eficaz e, estupidamente, tão esquecida.
Preparo-me para ir à Sociedade Bíblica gravar o livro de Sofonias. Acabei de o ler em voz alta aqui na Igreja duas vezes seguidas. Que texto! Cidades na vertigem de serem arrasadas, povos inteiros avisados que vão pagar forte e feito e eu que me preparo para atravessar Lisboa embalado por estas palavras… Mas, lá está!, há um uma parte final importantíssima. A destruição vem e será implacável. Mas virá também uma paz futura, uma segurança garantida pelo próprio Deus, uma alegria duradoura. Senti-me bastante impressionado pelas descrições cataclísmicas de Sofonias. Mas, no fim delas, muito mais confiante na esperança. A esperança não é a imunidade ao pior; é o pior a vir, todo inteirinho, e Deus a assegurar que continuará com os seus. Tudo isto merece existir em voz alta.
quarta-feira, abril 21, 2021
Assobios
sexta-feira, abril 16, 2021
Aquela preparação para o sermão...
Tendo em conta que em Filipos muita gente tinha dedicado a vida ao poder do Imperador Romano, cabia aos cristãos denunciar que as grandes conquistas que dividem as pessoas entre vencedores e vencidos não valem nada diante da cruz de Cristo.
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quinta-feira, abril 15, 2021
Aquecendo para Domingo
"A ordem de os outros virem antes de nós só faz sentido para quem naturalmente não age assim, e a Bíblia, usando o exemplo do próprio Paulo, não acredita em pessoas que naturalmente colocam os interesses dos outros primeiro." Aquela preparação para o sermão em Filipenses 2:3-4...